terça-feira, 29 de março de 2011

Espaço do Artista - Linês Felinto

Dando continuidade ao nosso espaço destinado aos artistas e com a proximidade de mais um "Escritor de Plantão", damos a voz a escritora e poeta Linês Felinto de Oliveira.


A escritora conversará com o publico no horário das 9:00 às 12:00 do dia 1 de abril na biblioteca, que contará ainda com uma exposição de suas obras.




Linês Felinto

Escritora, musicista e artista plástica, natural do estado da Paraíba e residente na comunidade de Afogados há 30 anos. Amante dos livros desde criança privilegiando os temas de poesia e contos.

Em 2009 lançou o seu livro – “Além da Seca”, e vem ao longo do tempo produzindo literatura de cordel. Atuou como membro da Academia Brasileira Evangélica de Artes do Recife, e atua em trabalhos sociais no campo da música de canto-coral. Sua obra artística está divulgada em painéis em instituições no estado de São Paulo.

Um pouco de sua obra:







(Quadros)








OLHANDO


- Vi

E me assustei

Ao contemplar com precisão

O que vi.


Montes em queimadas

Faces desfiguradas

Enrugadas do sol


E por toda parte

Luzes se apagando

Olhos chorando

Sem lágrimas a escorrer


Vi

Tudo parado

Olhos encarnados

Vivendo embriagados

Querendo esquecer.

A seca


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A ASA BRANCA


Não achou ar pra viver

Nem semente pra comer

Nem água pra beber.


Sentiu as forças minguando

Sem poder ficar cantando

Pra o sertanejo alegrar.

Ergueu-se e assim cantou:


- Eu vou...

Mas, volto pra cá.

Pois é este meu torrão

Que nunca vou esquecer.

Deixo aqui meu coraçõa

E aqui quero morrer.

segunda-feira, 28 de março de 2011

WDL - BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL


Já está disponível na Internet, através do site http://www.wdl.org/

Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.

Tem, sobretudo, caráter patrimonial" , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes:árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas".

Fácil de navegar: Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS. A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.

Como se acede ao sítio global? Embora seja apresentado oficialmente na sede da UNESCO, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio: www.wdl.org

O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente pela Web , sem necessidade de se registrarem.

Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.

Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cômoda e minuciosa.

Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C.

Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas: América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egipto e à Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.

A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e atualmente contém 11 milhões de documentos em linha.

Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo audio-visual.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Informatização Acervo


Com o processo informatização do acervo, a Biblioteca Popular de Afogados disponibiliza a consulta e renovação de seus livros via internet.

CLICK AQUI e confira os titulos existentes em nossa base de dados.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Oficinas de criação de ebooks infantis

Confira os livretos digitais produzidos por crianças da comunidade na Biblioteca Popular de Afogados.
Os livretos digitais infantis foram produzidos em oficinas realizadas na Sala de Informática da Biblioteca.
Mais Informações e visualização dos livretos clique AQUI
Crianças escrevendo histórias infantis para crianças.

sábado, 12 de março de 2011

12 de Março - Dia do Bibliotecário





A Biblioteca Popular de Afogados felicita a todos os bibliotecários pelo seu dia.
Em comemoração a essa data vamos conhecer um pouco mais das nossas bibliotecárias. Como escolheram a profissão, um pouco do seu trabalho e o que elas esperam do futuro da Biblioteconomia.





Gilvanedja Mendes - Gerente de Serviços da Biblioteca Popular de Afogados

Sempre fui fascinada pelo universo dos livros e do ato de ensinar/educar. Era comum me encontrar "brincando de professora" e cercada por crianças, ora de mesma idade como eu, ora adolescentes. Contudo, foi durante o ensino médio que comecei a pensar seriamente sobre "o que queria ser", que profissão escolheria para minha vida. Estava certa que tinha que ser algo com Educação, Cultura Geral, Informação, livros... Daí comecei a pesquisar sobre as profissões, fiz testes vocacionais diversos e tive o prazer de em 2005, conhecer Suzana Timóteo (saudosa memória), na época, Gerente da Biblioteca Popular de Afogados. Foi ela uma das responsáveis pela minha acertada escolha. Tive informações sobre o que era ser um bibliotecário , suas atribuições, desafios, remuneração, enfim, tive o prazer de conhecer a biblioteca e toda sua riqueza.
Em 2006, dei meus primeiros passos no curso de Biblioteconomia na UFPE. Muitas foram as aulas teóricas, práticas, as trocas de experiências, estágios, circulo de amizades e aprendizagens com os docentes.
Já formada, tive o prazer de trabalhar na biblioteca que um dia visitei e assumir o desafio de gerenciar uma unidade de informação com todas as suas facetas. Expeimentar das dores e delicías, como diz Tereza Marinho, minha Gerente Operacional da Rede de Bibliotecas Municipais do Recife.
A cada dia, aprendo que há um hiato entre o que aprendemos na Academia e o que vivenciamos na prática, principalmente dentro do segmento biblioteca. Contudo, sinto-me prestigiada em desenvolver o que mais gosto de ser, enquanto mediador da informação bibliotecária social, que ainda está dando os primeiros passos.
Anseio que nossa profissão seja mais valorizada, conhecida e divulgada. Que sejamos mais sociais, mais voltados para a satisfação das necessidades da população, da comunidade local. Que saibamos aproveitar extrategicamente as Tecnologias da Informação e da Comunicação para "vender" nosso maior produto: a informação com qualidade, rapidez, praticidade e contribuir para a transformação e inclusão social.
Portanto, só tenho a dizer: - Bibliotecários, não esperem, façam as coisas acontecerem. Continuem lançando as sementes, lá na frente os frutos virão.



Natalia Nascimento - bibliotecária responsavel pelo setor de processamento técnico
Fiz parte da 1º turma de um novo currículo implantado na UFPE em 2003. Apesar de ainda haver muita teoria o curso de biblioteconomia permite aos alunos obter uma visão ampla da profissão. Pessoalmente escolhi o curso porque sonhava em ser publicitaria e utilizaria a aprovação em biblioteconomia como trampolim, porem já no segundo período iniciei um estágio e percebi que a profissão estava deslanchando no estado.
Os estágios foram a parte prática de tudo o que via na academia e por fim decidi que queria ser bibliotecária.
Apesar de ser ainda desconhecida de grande parte da população, cada vez mais a profissão comprova sua importância na construção de uma sociedade mais justa, popularizando e democratizando o saber em todas as esferas sociais.
Atualmente tabalho na Biblioteca Popular de Afogados, sendo responsável pelo setor de processamento técnico. Avalio e processo todos os livros a partir do momento que chegam a biblioteca até sua inserção na base de dados, passando pelo setor de reparos e consertos. também trabalho na Biblioteca Pública de Ipojuca, onde gerencio o turno matutino.
No futuro a profissão tende a crescer e se consolidar socialmente. Para estar apto a entrar no mercado de trabalho o profissional deve ter estagiado nos mais diversos campos da biblioteconomia e ter bons conhecimentos de informática com destaque para pro-atividade.

Sou Bibliotecário


Sou bibliotecário – trabalho com a informação....

Por minhas mãos e olhos passam centenas e até milhares de livros.

Sou bibliotecário – trabalho com as pessoas....

Utilizando o meu saber profissional, escuto, decifro e indico a melhor leitura.

Sou bibliotecário – trabalho estudando, planejando....

Através da metodologia da organização, dou vida a idéias, formulo projetos.

Sou bibliotecário – busco o apoio da tecnologia...

Mídias digitais, softwares, mala direta, sites, e-mails, termos já incorporados no meu dia a dia.

Sou bibliotecário – trabalho pelo futuro de novos e futuros leitores....

Missão árdua, mas de extrema satisfação.

Sou bibliotecário – consciente da importância da minha profissão. Luto, brigo, dialogo, mostro ao mundo a que vim – bibliotecário sim! Com muito orgulho.



Tereza Marinho – Bibliotecária
Gerente Operacional dos Centros de Formação e Pesquisa
Cultural

da Fundação de Cultura Cidade do Recife

terça-feira, 8 de março de 2011

ESPAÇO DO ARTISTA - JADE DANTAS

A célula cultural da Biblioteca Popular de Afogados cresce no segmento da procura, descoberta e incentivo à iniciação no universo das artes em geral.

Hoje estamos inaugurando o nosso espaço dedicado aos artistas no blog, que acontecerá sempre às terças-feiras. Mostrando ao mundo novos e já conhecidos nomes de diversos segmentos da arte.

Convidamos você a participar com ideias e comentários que possam fomentar o nosso trabalho e de modo especial, divulgar o seu.


Com a proximidade do "Escritor de Plantão", evento realizado na biblioteca durante o ano de 2010 e que terá continuidade em 2011, abrimos este espaço com a escritora e poeta Jade Dantas.

A escritora conversará com o publico no horário das 9:00 às 12:00 do dia 11 de março na biblioteca, que contará ainda com uma exposição de suas obras.
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Jade Dantas é como costuma ser chamada, desde criança, a poeta e escritora Jadiceli Dantas.

Seus pais, o poeta e jornalista João Dantas Monteiro e a mãe, a bioquímica e professora Dulce Costa Dantas a criaram entre livros, sempre estimulada à leitura. O prazer da escrita foi uma decorrência natural.

Antes de publicar "Pelo Avesso", livro de poemas nascidos em momentos diferentes num permanente questionamento que convida a dar as mãos e se embriagar com eles, participou da coletânea "Primeira Rosa" publicada em 2006 no Recife, cidade onde mora e trabalha.

Jade é sertaneja, nascida em Patos, na Paraiba, tendo crescido em Campina Grande.

Um pouco de sua obra:

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AGORA
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A vida nasce a cada instante

nos assombros e encantos

da vida.

Sou a paisagem do meu tempo.

Minha hora é agora.

Sempre

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PELO AVESSO


Aqui estou inteira: rosa e seiva do caule.

A que sorri e o universo oculto além do corpo.

Aquela no palco e a que olha no fundo da platéia.

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Escrevo, procurando a unidade

em mim mesma

No avesso,

fragmento-me.

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Sou mais o cenário encoberto,

o lado oculto da lua,

a que nunca encontrarás.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Reunião Telecentro Comunitário

Esta semana a equipe da Biblioteca Popular de Afogados se reuniu para planejar o funcionamento do Telecentro comunitário.
O Telecentro é fruto da luta da biblioteca em proporcionar maior conforto e facilidade de acesso a população.
Em 2008, a Prefeitura do Recife aderiu ao Programa Livro Aberto, edital do Ministério da Cultura, que beneficiava bibliotecas públicas municipais com kits de modernização e neste constava a implantação de um Telecentro Digital.
Por questões de espaço físico, a Biblioteca Popular de Afogados foi a contemplada. Recebemos do Ministério das Comunicações (órgão parceiro do MINC) mobiliário e equipamentos de informática e a Prefeitura como contrapartida, readequaria a sua sala de internet para os padrões exigidos, com vistas a questão da acessibilidade por portadores de deficiência, fiação adequada, tamanho e layout.
As obras de adaptação para o Telecentro começaram em maio de 2010, desde então o espaço está fechado e seguindo todas as etapas para seu funcionamento.
Entendemos e compartilhamos da ansiedade da população no intuito de ter os serviços prestados pela biblioteca restaurados.
O processo de implantação do Telecentro já encontra-se em fase final e brevemente a população poderar fazer uso dele.

Programação Março

Nossa progamação de Março ja está pronta e estamos aguardando a sua participação nas nossas atividades.
Confira as novidades e aproveite.
Para saber mais clique AQUI!