sábado, 12 de março de 2011

12 de Março - Dia do Bibliotecário





A Biblioteca Popular de Afogados felicita a todos os bibliotecários pelo seu dia.
Em comemoração a essa data vamos conhecer um pouco mais das nossas bibliotecárias. Como escolheram a profissão, um pouco do seu trabalho e o que elas esperam do futuro da Biblioteconomia.





Gilvanedja Mendes - Gerente de Serviços da Biblioteca Popular de Afogados

Sempre fui fascinada pelo universo dos livros e do ato de ensinar/educar. Era comum me encontrar "brincando de professora" e cercada por crianças, ora de mesma idade como eu, ora adolescentes. Contudo, foi durante o ensino médio que comecei a pensar seriamente sobre "o que queria ser", que profissão escolheria para minha vida. Estava certa que tinha que ser algo com Educação, Cultura Geral, Informação, livros... Daí comecei a pesquisar sobre as profissões, fiz testes vocacionais diversos e tive o prazer de em 2005, conhecer Suzana Timóteo (saudosa memória), na época, Gerente da Biblioteca Popular de Afogados. Foi ela uma das responsáveis pela minha acertada escolha. Tive informações sobre o que era ser um bibliotecário , suas atribuições, desafios, remuneração, enfim, tive o prazer de conhecer a biblioteca e toda sua riqueza.
Em 2006, dei meus primeiros passos no curso de Biblioteconomia na UFPE. Muitas foram as aulas teóricas, práticas, as trocas de experiências, estágios, circulo de amizades e aprendizagens com os docentes.
Já formada, tive o prazer de trabalhar na biblioteca que um dia visitei e assumir o desafio de gerenciar uma unidade de informação com todas as suas facetas. Expeimentar das dores e delicías, como diz Tereza Marinho, minha Gerente Operacional da Rede de Bibliotecas Municipais do Recife.
A cada dia, aprendo que há um hiato entre o que aprendemos na Academia e o que vivenciamos na prática, principalmente dentro do segmento biblioteca. Contudo, sinto-me prestigiada em desenvolver o que mais gosto de ser, enquanto mediador da informação bibliotecária social, que ainda está dando os primeiros passos.
Anseio que nossa profissão seja mais valorizada, conhecida e divulgada. Que sejamos mais sociais, mais voltados para a satisfação das necessidades da população, da comunidade local. Que saibamos aproveitar extrategicamente as Tecnologias da Informação e da Comunicação para "vender" nosso maior produto: a informação com qualidade, rapidez, praticidade e contribuir para a transformação e inclusão social.
Portanto, só tenho a dizer: - Bibliotecários, não esperem, façam as coisas acontecerem. Continuem lançando as sementes, lá na frente os frutos virão.



Natalia Nascimento - bibliotecária responsavel pelo setor de processamento técnico
Fiz parte da 1º turma de um novo currículo implantado na UFPE em 2003. Apesar de ainda haver muita teoria o curso de biblioteconomia permite aos alunos obter uma visão ampla da profissão. Pessoalmente escolhi o curso porque sonhava em ser publicitaria e utilizaria a aprovação em biblioteconomia como trampolim, porem já no segundo período iniciei um estágio e percebi que a profissão estava deslanchando no estado.
Os estágios foram a parte prática de tudo o que via na academia e por fim decidi que queria ser bibliotecária.
Apesar de ser ainda desconhecida de grande parte da população, cada vez mais a profissão comprova sua importância na construção de uma sociedade mais justa, popularizando e democratizando o saber em todas as esferas sociais.
Atualmente tabalho na Biblioteca Popular de Afogados, sendo responsável pelo setor de processamento técnico. Avalio e processo todos os livros a partir do momento que chegam a biblioteca até sua inserção na base de dados, passando pelo setor de reparos e consertos. também trabalho na Biblioteca Pública de Ipojuca, onde gerencio o turno matutino.
No futuro a profissão tende a crescer e se consolidar socialmente. Para estar apto a entrar no mercado de trabalho o profissional deve ter estagiado nos mais diversos campos da biblioteconomia e ter bons conhecimentos de informática com destaque para pro-atividade.

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