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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Relançamento do livro "Procuram-se voluntários"

 
A Biblioteca Popular de Afogados e o escritor Eraldo Campelo convidam para o relançamento do livro, "Procuram-se Voluntários", que será realizado no dia 10 de outubro, às 10:00h, no hall da Biblioteca.
A obra será vendida durante o evento e a renda destinada às crianças carentes com câncer do GAC-PE.
 
 
"O amor, unicamente o amor, poderá livrar o mundo dessa carga destruidora
que se apodera de seus dias."
Eraldo Campelo

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Eraldo Campelo - escritor e amigo da Biblioteca Popular de Afogados

Eraldo Campelo doando seu livro para biblioteca
Escritor e poeta, consciente dos valores fundamentais, transformou a sua vida realizando pequenas ações como voluntário no Grupo de Ajuda às Crianças Carentes e Portadoras de Câncer.
Eraldo, reuniu os seus poemas acompanhados de ilustrações feitas pelas crianças, em um livro, cujas vendas serão revertidas integralmente para a manutenção do GAC - Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer.
Eraldo, enveredou pelo caminho da literatura participando dos Concursos de Poesia da Biblioteca Popular de Afogados, onde foi buscar o apoio editorial para que o seu livro, "Procuram-se voluntários", pudesse ser realidade.
Eraldo Campelo, a equipe da Biblioteca Popular de Afogados lhe é muito grata por entender que através da sua obra foi possivel alcançar os objetivos do estimulo e da descoberta de valores literários.
Texto Pedro Martins

O livro Procuram-se voluntários já está disponível no acervo da biblioteca.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Escritor de Plantão - Carlos Lins

A Biblioteca Popular de Afogados já está pronta para mais um "ESCRITOR DE PLANTÃO".
Além da presença de Carlos Lins, nosso escritor do mês de dezembro, a biblioteca conta com uma exposição com todos os escritores que fizeram parte desse evento no decorrer do ano.




terça-feira, 1 de novembro de 2011

Escritor de Plantão - Claudio Neto

Dia 04 de Novembro é mais um dia de "Escritor de Plantão".
O evento acontece sempre na primeira sexta-feira do mês com um escritor convidado para um bate-papo com os leitores e visitantes da biblioteca. No mês de Novembro o nosso convidado é José Claudio Pinto Neto.
Auto descrição do artista:
"Meu nome é Cláudio Neto, tenho 51 anos, sou Professor, músico (leigo), gosto de artes e literatura. Sempre gostei muito de ler e, aos 23 anos escrevi o meu primeiro romance: Perdidos na Floresta. Mesmo sem consegui publicá-lo, continuei escrevendo. Os enredos fluem da mente com a mesma facilidade que respiro. O primeiro concurso que participei foi da Agrale, um concurso de contos sobre uma aventura em uma Moto Agrale. Foi quando escrevi Detetive por Acaso. Dai por diante, escrevi mais três romances. Desanimado por não consegui publicar nenhum, abandonei por quase dez anos. Perdi alguns originais, mas voltei a reescrever todos".

Um pouco de sua obra:
Perdidos na Floresta
“Um grupo de jovens recém-formados no segundo grau, de uma Escola Estadual de Recife, partem com alguns professores para uma excursão de pesquisas em uma área da floresta da cidade de Jataí, no Pará. Quatro desses jovens se aventuram para o interior dessa mata e se perdem do grupo, ficando por quase quinze dias. Durante este período, fazem algumas descobertas incríveis. Ao serem encontrados. Porém, não tem como contar a aventura que passaram por terem perdido sua filmadora.”
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Detetive por Acaso
“Um jovem universitário sai para dar um passeio em um belo dia de sábado. Às 10h teria que se encontrar com uns colegas na Biblioteca da UFPE para estudarem juntos. Ao tentar salvar uma jovem em perigo, passa a enfrentar situações nunca imaginadas por ele. Enfrentando bandidos, ameaças à sua família, e com a intenção de ajudar a jovem, ele descobre uma rede de traficantes com ligações com o crime organizado internacional.”
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Cidade de Veraneio
“Um casal, depois de cinco anos de casados, estão ansiosos por umas férias programadas. Começam a procurar uma agencia de viagens para estudar onde seriam as tão sonhadas férias, quando chega a sua caixa de correios um panfleto de propaganda de uma agencia de viagem com um pacote promocional para um lugar entre minas Gerais e Mato Grosso. No dia da viagem, eles estranham o comportamento dos motoristas, a pouca quantidade de passageiros e, posteriormente, o destino, que é totalmente contrário ao pacote oferecido. Eles passam por situações nunca imaginada.”


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Writer of Duty
November 04 is another day of "Writer's Duty".
The event always takes place the first Friday of the month with a guest writer for a chat with readers and visitors to the library. In November our guest is Claudio José Pinto Neto.
Self description of the artist:
"My name is Cláudio Neto, am 51 years old, I am a teacher, musician (layman), I like art and literature. I've always loved to read and, at age 23 I wrote my first novel, Lost in the Forest. Even I could not publish it, kept writing. the plots of the mind to flow as easily as breathing. the first contest that was attended Agrale, a short story competition on an adventure in a Moto Agrale. it was when I wrote the Accidental Detective. thereafter, wrote three more novels. Dismayed not any trouble posting, abandoned for almost ten years. I lost a few originals, but all came back to write. "

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Escritor de Plantão - Fernando Lêdo


No dia 07 de Outubro, a Biblioteca Popular de Afogados realiza mais um "Escritor de Plantão".
O evento acontece sempre na primeira sexta-feira do mês com um escritor convidado para um bate-papo com os leitores e visitantes da biblioteca. No mês de Outubro o nosso convidado é Fernando Lêdo.
Auto descrição do artista: 
" Me chamo Fernando Lêdo, tenho 21 anos. Sou estudante de segurança do trabalho, músico, ciclista e apaixonado pela área de saúde, mas, no entanto, encontrei nas palavras uma forma de expressar mais intensamente todas as ideias que me eram bombardeadas. Todos os textos foram escritos em um celular, que era a forma mais acessível que tinha no momento em que vieram os pensamentos, no metrô, ônibus, na rua, em aula, até no despertar da noite. Transformar momentos reais ou fictícios em palavras, essa foi a forma que escolhi para externar os grandes fluxos de pensamentos. Estou juntando todos eles, por volta de 65 pensamentos, como assim os chamo, para formar o livro “MOMENTOS: PENSAMENTOS EM PALAVRAS”, que como o nome diz, os momentos geram pensamentos, os pensamentos transformo em palavras. "






Um pouco de sua obra:

AUSENTE E REALMENTE PRESENTE
JFoi tão bom estar com você... Parecia uma festa, sabe? Uma festa de criança, com sacolinhas de encantos, bolinhas de alegrias, doces de esperança, todos pulando e gritando e felizes, o ponto ápice de uma festa, um bolo de magia grande à beça, fazia todas as atenções serem concentradas... Tudo pulava e gritava...
            Estava me sentindo incrivelmente bem, esquecia tudo de ruim que tinha...
            Ficar olhando para você... Haaaaa... Admirar-te... Ver tua beleza... Teus olhares... Sentir teu cheiro... Estar em contato com você em um abraço...
            É complicado... É uma loucura... É real...
            Você é tão presente em mim, que mesmo quando não está presente, quando fecho os olhos e penso em você, te sinto real. É como se naqueles instantes você estivesse ali, comigo...
            ["Fechei os olhos e logo imaginei você em minha direção, chegando cada vez mais perto da minha boca. Seus lábios, já bem perto dos meus, a caminho do beijo...
            Tocam-se. Abro os olhos. Ao mesmo tempo em que percebo que foi um pensamento, sentia algo se desapartando dos meus lábios. Ri e fiquei apreciando aquele momento...
            Novamente fechei os olhos e vi você afastando-se. Riu para mim. Virou e correu. Fiquei te olhando enquanto os pensamentos escureciam...”
.]
Em meio ao nada, te vejo...
            Quando não estou pensando em você, estou pensando o motivo que me levou a não estar pensando em você...
Meu coração esta batendo mais forte, minha respiração acelerou, minhas artérias pulsam com mais intensidade, tudo isso sinto, toda vez que fecho os meus olhos e busco em você, inspiração para este texto...
            Gostaria de fazer com que cada pessoa que lesse este texto, sentisse as intensidades do que falo... Mas sentisse da mesma forma... Que fechassem os olhos, e vissem... Que sentissem o cheiro, mesmo não estando lá... Que vissem o brilho, mesmo que ausente... Que conseguissem escutar a voz, mesmo que esteja no maior silêncio ou barulho intenso...

É linda, é apaixonante,
É estupenda, é interessante,
É maravilhosa, é cativante,
É com ela que quero estar todos os instantes...


INFINITOLHOES DE BEIJOS.
FERNANDO LÊDO

PÉROLA
Hoje conheci uma pessoa que era uma ostra:
Tem aquela parte externa de proteção bem forte, resistente, grossa;
No seu interior, quando se abre, percebe que existem ali duas coisas: uma que é a parte fraca, frágil, mole, não tão resistente, a outra, você encontra uma pérola, que depois de alguns acontecimentos começou a ser formada e para os que sabem apreciar mesmo, a beleza da pérola não se resume em seu valor, e sim, nas consequências de sua formação.

Tive a oportunidade de conhecer a parte externa, uma das partes internas (a frágil), agora quero conhecer passo a passo da formação desta pérola.

Não quero roubá-laG, quero ser parte constituinte da ajuda e suporte no revestimento e cuidado de sua PÉROLA.

INFINITOLHOES DE BEIJOS.
FERNANDO LÊDO

MOMENTOS: PENSAMENTOS EM PALAVRAS
Ver-te, abraçar, tocar-te, beijar-te, ter teu sorriso...
Suas vontades, mesmo que não completas, eram comuns...
Momentos inimagináveis, momentos inimagináveis anteriormente, vividos...
Tudo foi belo, bonito, Momentos que sinto vontade de voltar, por mais que ele não seja eterno fisicamente, por mais que sejam instantes de relembramento, de matança...
Por mais que sejam um esquartejamento de uma saudade que te chamaP, que suplica sua presença, que te implora ao menos um tempo pequeno...

Aquele beijo correta e perfeitamente encaixado...
O abraço tão apertado que sentia minhas vontades
unirem-se as suas...
Seus sorrisos, que tanto me cativam e me prendem.
Abraçar seu sorriso foi a mais intensa forma que pude ter você...
De cara fechada ao sorriso pleno, Você chama a alegria para dar Tchau a tristeza...
Mas foi, acabou, encerrou...
O que me resta agora é lembrar-me dos momentos,
tê-los em meus pensamentos, e eternizá-los em palavras.

INFINITOLHOES DE BEIJOS
FERNANDO LÊDO

SONETO DE SOR RISOS
Uma bela maneira de começar o dia é SORRIR!
Uma bela maneira de continuar o dia é SORRIR!
Uma bela maneira de findar o dia é SORRIR!
Para que isso ocorra, algo tem que te fazer SORRIR!

SORRIR, algo muito raro...
SORRIR, algo muito difícil...
SORRIR, se verdadeiro, gostoso...
SORRIR, se verdadeiro, perfeito...

Sorriso, quando meu, raro...
Sorriso, quando teu, rotineiro...
Sorriso, quando meu e teu, diário...

Seus sorrisosP, Meus sorrisos,
Nossos sorrisos... Um sorriso.
Uma bela maneira de sorrir sorrisos... Seus... Meus... Nossos sorrisos...

INFINITOLHOES DE BEIJOS
FERNANDO LÊDO

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Escritor de Plantão e Espaço do Artista - Arcilio Júnior

Nesta ultima sexta-feira (02 de setembro) a Biblioteca Popular de Afogados teve o prazer de receber  no seu evento mensal "Escritor de Plantão" o escritor e poeta Arcilio Júnior. Em uma manhã muito agradável ele dividiu suas experiências com alunos de escolas públicas do bairro de Afogados.
Agora o blog da Biblioteca abre o seu "Espaço do Artista" para conhecermos um pouco mais desse jovem escritor.



"Começo minha trajetória na poesia aos dez anos, quando escrevo meus primeiros versos e não paro desde então. Tive minha primeira publicação no livro intitulado Tempo de Poesia, no qual fui escolhido entre novos talentos de poetas de língua portuguesa, no ano de 2003. Hoje, aos vinte e nove anos de idade, trabalho como servidor público federal e escrevo meu sétimo livro. Poesia para mim é algo que torna a minha vida mais completa. Escrevo meus poemas de forma a trazer o leitor à poesia através dos sentidos. Palavras minhas que me descrevem são: Se me perguntarem quem sou, diga apenas paixão e terá chamado meu nome. Sou a paixão que não cessa, por tudo que vivo."
Arcilio Júnior

Um pouco de sua obra:


Construção de Poema

Hei de escrever-te
                   um dia.

Hoje,
      Vou apenas brincar-te;

Minando-te
com palavras macias,

Olhando
Cada gota,
a cair da pena,

imaginando
qual seria
teu toque
em minhas mãos,
que essência
trarias contigo;

Sim,
Tomarás forma

Quando enfim,
enfadado de brincar,
adormecer quieto,
dentro de ti.




Prefácio do livro Poemas ao Pé de Ouvido



Meus dedos te procuram rápido
no desejo de teu corpo
que arde ao suspiro de tua voz ofegante.

minha língua se perde
na lascívia de meu desejo
de te possuir por inteiro,
em gemidos e gozo,
ao entontecer de nossos sentidos.

teu toque aguça meu desejo
e mordo meus lábios
a cada centímetro de meu corpo
percorrido por tua sede
de minha loucura.

e digo palavras desconexas
ao passo que teus dentes
me arranham,
tua saliva me esquenta,
e mordo teus dedos
enquanto alcanças meus ouvidos
e me matas com teu sopro
no êxtase calado,
de amantes que se curtem,
com palavras ao pé de ouvido...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Escritor de Plantão - Edvaldo Bronzeado

 No dia 05 de Agosto, a Biblioteca Popular de Afogados realiza mais um "Escritor de Plantão".
O evento acontece sempre na primeira sexta-feira do mês com um escritor convidado para um bate-papo com os leitores e visitantes da biblioteca.
No mês de Agosto o nosso convidado é Edvaldo Bronzeado.
É filiado a União Brasileira de Escritores e ao Grupo Literário Celina de Holanda. Tem publicado: "MEMBI Flauta de Ossos", "A mão e a pedra", "Sacola de Poesia", alem de participações em diversas antologias.
O jeito peculiar com que recita os seus versos pode modificar o humor das pláteias, tornando-o um dos mais aclamados poetas pernambucanos.
Participou também do nosso "Espaço do Artista" aqui no Blog. Confira o post da sua participação aqui.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Espaço do Artista - Renaldo Tenório de Moura


Convidado para o projeto "Escritor de Plantão" do mês de junho da Biblioteca Popular de Afogados no dia 17 (sexta-feira) das 9h às 12h.
É poeta da União Brasileira de Escritores e membro da Academia Maçônica de Letras -AMALER. Tem Doutorado em Ciências - Área de Botânica (UFRPE) e Mestrado em Oceanografia (UFPE). Tem ministrado cursos e palestras sobre Estudos de Impactos Ambientais e Licenciamento Ambiental em várias Instituições, a exemplo do Curso de Pós-Graduação da FUNESO, no CREA-PE, no Clube de Engenharia. É do IBAMA, atualmente cedido à CHESF. É Autor do Livro: Ei moço, eu sou Poeta? o qual gerou Peça apresentada pelo SESC durante o II Festival de Literatura de Garanhuns – FLIG e no SESC/Recife, PE. As suas mais recentes contribuições para área técnico-científica, são sobre: Licenciamento ambiental; Hidrologia do Litoral de Pernambuco e sobre Saúde ambiental. Tem participação na Antologia das Águas; O Planeta feito Quintal; Programa Quarta as quatro, 50 anos da UBE; Antologia de Poemas da UFRPE; Revista Oficina de Letras (SOBRAMES). O seu livro de poesia mais recente é o Tempo em um ponto, lançado em Lisboa com o patrocínio da COSILIS. Criou bibliotecas em comunidades carentes e de difícil acesso. Destacam-se a Biblioteca indígena da aldeia dos Xucurús-kariris, na divisa de Pernambuco e Alagoas, a revitalização biblioteca de João Alfredo e a biblioteca maçônica do Grande Oriente Independente de Pernambuco.

Um pouco de sua obra:


ÁGUA

Fonte da vida,
Alma dos rios,
Dos lagos sonoros,
Dos lagos sombrios,
Do mar, do mar, do mar.

Veio que pulsa
Que rompe, que brilha,
Quando brota da terra,
Que maravilha o lume do olhar.
Cachoeira que encanta,
Chuáááááááááááááá.

Partículas de vida, da atmosfera,
Que rola na folha, renasce no chão.
Principio das eras que fura a rocha,
Mas faz no riacho, do embrulho da lama
O Pão da biosfera,
Hidrosfera, hidrosfera, hidrosfera.

Água que molha a paisagem,
Que molha a terra
E cresce o trigo,
E fermenta o pão
E cura a fome. 

Água que irriga a sede
E acalma, e deságua
E borbulha na alma,
Fonte da vida
Água, água, água

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A MÁQUINA

Emblemática
É do tempo, a máquina
Tudo conta
Milimetricamente
E automática

É eterna, periódica, sistemática
Mecânica, astronômica
Universal e esquemática
Excêntrica máquina

Perfeita, é exata, cíclica
Precisa e inelástica
Implacavelmente senozóica
Necessariamente cronométrica
Infinitamente rítmica
Extremamente matemática.   




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DA TERRA, A CINZA


Do Chão brota o Homem
Como brota do chão, a árvore
Mas ignora o tempo
E destrói seu Chão

E vai além
Desfolha a Terra e fere a vida
Desforra o Berço e mata o irmão
Acinzenta a Fonte
Empalidece a Mãe

E como quem sente
Ou como quem seja
Filho bastardo
Procura um Pai

E como um perdido
Pergunta descrente
Quem é, de onde vem
Quem fez o Universo
Para onde vai.





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LAMA DA VIDA

O sol presente,
Presente dos céus,
Incide no verde, na vida,
Na clorofila do manguezal.

À luz das águas afastam-se espumas,
Alicerçam-se ideais,
Eleva-se a vida aos mais altos palcos
Micróbios, macróbios, onívoros comensais
Em perfumados jazigos e sulfídricos vergeis.  

Poesias fervilham em festival;
Corre nas veias, mais do que sangue,
Que hemoglobina: xilema, floema,
Propágulos, rizomas, água e sal. 
Caem folhas e vidas. Critica o poema,
A queda precoce, com olhos florais.
 
Nas cavernas profundas, no lamaçal,
Caranguejos e ostras, sem consciência,
Agonizam a já impossível sobrevivência.
Aflora-se justiça diante da lama, da natureza,
Da folha caída, da árvore tombada.
Mangueza-se a beleza, natura-se a alma,
Sublima-se a lama, a lama da vida.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Escritor de Plantão - Linês Felinto - 1

Manhã de sexta-feira festiva no dia 1º de abril na Biblioteca Popular de Afogados.

A presença da escritora Linês Felinto no Projeto "Escritor de Plantão" movimentou os consulentes.

Cercada de alunos e outros poetas, Linês falou um pouco de sua história, de onde vem sua inspiração para os poemas e levou incentivo aos estudantes da rede pública que marcaram presença no evento.


Confira as fotos abaixo:





Escritor de Plantão - Linês Felinto - 2

No encerramento da manhã do "Escritor de Plantão" com Linês Felinto, fomos surpreendidos pelo Artista e Poeta Edvaldo Bronzeado, que deixou um gostinho de quero mais em um encerramento no ritmo de sua gaita.


Confira o vídeo com o Poeta Edvaldo Bronzeado abaixo: