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quinta-feira, 3 de abril de 2014
Painel - Ações da Comunidade - Danny Oliveira
Outro destaque do painel da Biblioteca é a mostra da modelo Danny Oliveira (17a), que começou a desfilar aos 4 anos para uma agência de Recife e hoje faz parte Agência Caça Talentos. Já participou de desfiles em eventos e working shopping.
Painel - Ações da Comunidade - José Marcos de Oliveira
São fotos que mostram um pouco do trabalho que José Marcos de Oliveira vem desenvolvendo com vários grupos de teatro ao longo de 10 anos.
Nesse período ele fez parte do Grupo Teatral Rizadinha (Direção Geraldo Cosmo), Grupo Teatral João Teimoso (Direção Oséas Borba Neto) e Grupo Teatral Desejo de Mudar (Direção Wallace Jean).
Atualmente ele é monitor de teatro na Escola Maria Gorete com o Projeto do Governo do Estado "Mais Educação".
José Marcos é mais um parceiro da Biblioteca Popular de Afogados.
José Marcos é mais um parceiro da Biblioteca Popular de Afogados.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Relançamento do livro "Procuram-se voluntários" - 2
Várias pessoas compareceram ao relançamento do livro "Procuram-se Voluntários", no dia 10 de outubro, do escritor Eraldo Campelo.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Relançamento do livro "Procuram-se voluntários"
A Biblioteca Popular de Afogados e o escritor Eraldo Campelo convidam para o relançamento do livro, "Procuram-se Voluntários", que será realizado no dia 10 de outubro, às 10:00h, no hall da Biblioteca.
A obra será vendida durante o evento e a renda destinada às crianças carentes com câncer do GAC-PE.
"O amor, unicamente o amor, poderá livrar o mundo dessa carga destruidora
que se apodera de seus dias."
Eraldo Campelo
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
BPA na Rua - Dia da Árvore - Lagoa do Araçá
Em comemoração ao dia da árvore, a Biblioteca Popular de Afogados realizou sexta-feira, dia 20 de setembro, mais um BPA na Rua. Contou com a participação da comunidade, apresentações da Escola Sítio do Berardo e exposição do artista plástico João Cerqueira. A biblioteca realizou inscrições de novos leitores, tenda de jogos, empréstimo de livros e o "Projeto Pegue&Leve".
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Apresentação de dança |
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Resultado do trabalho de pintura |
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Trabalho de pintura com crianças |
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Pegue & Leve |
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Exposição João Cerqueira |
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Escritor de Plantão - Claudio Neto
Dia 04 de Novembro é mais um dia de "Escritor de Plantão".
"Meu nome é Cláudio Neto, tenho
51 anos, sou Professor, músico (leigo), gosto de artes e literatura. Sempre
gostei muito de ler e, aos 23 anos escrevi o meu primeiro romance: Perdidos na
Floresta. Mesmo sem consegui publicá-lo, continuei escrevendo. Os enredos fluem
da mente com a mesma facilidade que respiro. O primeiro concurso que participei
foi da Agrale, um concurso de contos sobre uma aventura em uma Moto Agrale. Foi
quando escrevi Detetive por Acaso. Dai por diante, escrevi mais três romances.
Desanimado por não consegui publicar nenhum, abandonei por quase dez anos.
Perdi alguns originais, mas voltei a reescrever todos".
O evento acontece sempre na primeira
sexta-feira do mês com um escritor convidado para um bate-papo com os leitores e
visitantes da biblioteca. No mês de Novembro o nosso convidado é José Claudio Pinto Neto.
Auto descrição do artista:

Um pouco de sua obra:
Perdidos na Floresta
“Um grupo de jovens
recém-formados no segundo grau, de uma Escola Estadual de Recife, partem com
alguns professores para uma excursão de pesquisas em uma área da floresta da
cidade de Jataí, no Pará. Quatro desses jovens se aventuram para o interior
dessa mata e se perdem do grupo, ficando por quase quinze dias. Durante este
período, fazem algumas descobertas incríveis. Ao serem encontrados. Porém, não
tem como contar a aventura que passaram por terem perdido sua filmadora.”
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Detetive por Acaso
“Um jovem universitário sai
para dar um passeio em um belo dia de sábado. Às 10h teria que se encontrar com
uns colegas na Biblioteca da UFPE para estudarem juntos. Ao tentar salvar uma
jovem em perigo, passa a enfrentar situações nunca imaginadas por ele.
Enfrentando bandidos, ameaças à sua família, e com a intenção de ajudar a
jovem, ele descobre uma rede de traficantes com ligações com o crime organizado
internacional.”
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Cidade de Veraneio
“Um casal, depois de cinco anos
de casados, estão ansiosos por umas férias programadas. Começam a procurar uma
agencia de viagens para estudar onde seriam as tão sonhadas férias, quando
chega a sua caixa de correios um panfleto de propaganda de uma agencia de
viagem com um pacote promocional para um lugar entre minas Gerais e Mato
Grosso. No dia da viagem, eles estranham o comportamento dos motoristas, a
pouca quantidade de passageiros e, posteriormente, o destino, que é totalmente
contrário ao pacote oferecido. Eles passam por situações nunca imaginada.”
Writer of Duty
November 04 is another day of "Writer's Duty".
The event always takes place the first Friday of the month with a guest writer for a chat with readers and visitors to the library. In November our guest is Claudio José Pinto Neto.
Self description of the artist:
"My name is Cláudio Neto, am 51 years old, I am a teacher, musician (layman), I like art and literature. I've always loved to read and, at age 23 I wrote my first novel, Lost in the Forest. Even I could not publish it, kept writing. the plots of the mind to flow as easily as breathing. the first contest that was attended Agrale, a short story competition on an adventure in a Moto Agrale. it was when I wrote the Accidental Detective. thereafter, wrote three more novels. Dismayed not any trouble posting, abandoned for almost ten years. I lost a few originals, but all came back to write. "
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November 04 is another day of "Writer's Duty".
The event always takes place the first Friday of the month with a guest writer for a chat with readers and visitors to the library. In November our guest is Claudio José Pinto Neto.
Self description of the artist:
"My name is Cláudio Neto, am 51 years old, I am a teacher, musician (layman), I like art and literature. I've always loved to read and, at age 23 I wrote my first novel, Lost in the Forest. Even I could not publish it, kept writing. the plots of the mind to flow as easily as breathing. the first contest that was attended Agrale, a short story competition on an adventure in a Moto Agrale. it was when I wrote the Accidental Detective. thereafter, wrote three more novels. Dismayed not any trouble posting, abandoned for almost ten years. I lost a few originals, but all came back to write. "
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Escritor de Plantão - Fernando Lêdo
No dia 07 de Outubro, a Biblioteca Popular de Afogados realiza mais um "Escritor de Plantão".
O evento acontece sempre na primeira sexta-feira do mês com um escritor convidado para um bate-papo com os leitores e visitantes da biblioteca. No mês de Outubro o nosso convidado é Fernando Lêdo.
Auto descrição do artista:

Um pouco de sua obra:
AUSENTE E REALMENTE PRESENTE
JFoi tão bom estar com você... Parecia uma festa, sabe? Uma festa de criança, com sacolinhas de encantos, bolinhas de alegrias, doces de esperança, todos pulando e gritando e felizes, o ponto ápice de uma festa, um bolo de magia grande à beça, fazia todas as atenções serem concentradas... Tudo pulava e gritava...
Estava me sentindo incrivelmente bem, esquecia tudo de ruim que tinha...
Ficar olhando para você... Haaaaa... Admirar-te... Ver tua beleza... Teus olhares... Sentir teu cheiro... Estar em contato com você em um abraço...
É complicado... É uma loucura... É real...
Você é tão presente em mim, que mesmo quando não está presente, quando fecho os olhos e penso em você, te sinto real. É como se naqueles instantes você estivesse ali, comigo...
["Fechei os olhos e logo imaginei você em minha direção, chegando cada vez mais perto da minha boca. Seus lábios, já bem perto dos meus, a caminho do beijo...
Tocam-se. Abro os olhos. Ao mesmo tempo em que percebo que foi um pensamento, sentia algo se desapartando dos meus lábios. Ri e fiquei apreciando aquele momento...
Novamente fechei os olhos e vi você afastando-se. Riu para mim. Virou e correu. Fiquei te olhando enquanto os pensamentos escureciam...” .]
Em meio ao nada, te vejo...
Estava me sentindo incrivelmente bem, esquecia tudo de ruim que tinha...
Ficar olhando para você... Haaaaa... Admirar-te... Ver tua beleza... Teus olhares... Sentir teu cheiro... Estar em contato com você em um abraço...
É complicado... É uma loucura... É real...
Você é tão presente em mim, que mesmo quando não está presente, quando fecho os olhos e penso em você, te sinto real. É como se naqueles instantes você estivesse ali, comigo...
["Fechei os olhos e logo imaginei você em minha direção, chegando cada vez mais perto da minha boca. Seus lábios, já bem perto dos meus, a caminho do beijo...
Tocam-se. Abro os olhos. Ao mesmo tempo em que percebo que foi um pensamento, sentia algo se desapartando dos meus lábios. Ri e fiquei apreciando aquele momento...
Novamente fechei os olhos e vi você afastando-se. Riu para mim. Virou e correu. Fiquei te olhando enquanto os pensamentos escureciam...” .]
Em meio ao nada, te vejo...
Quando não estou pensando em você, estou pensando o motivo que me levou a não estar pensando em você...
Meu coração esta batendo mais forte, minha respiração acelerou, minhas artérias pulsam com mais intensidade, tudo isso sinto, toda vez que fecho os meus olhos e busco em você, inspiração para este texto...
Gostaria de fazer com que cada pessoa que lesse este texto, sentisse as intensidades do que falo... Mas sentisse da mesma forma... Que fechassem os olhos, e vissem... Que sentissem o cheiro, mesmo não estando lá... Que vissem o brilho, mesmo que ausente... Que conseguissem escutar a voz, mesmo que esteja no maior silêncio ou barulho intenso...
É linda, é apaixonante,
É estupenda, é interessante,
É maravilhosa, é cativante,
É com ela que quero estar todos os instantes...
Meu coração esta batendo mais forte, minha respiração acelerou, minhas artérias pulsam com mais intensidade, tudo isso sinto, toda vez que fecho os meus olhos e busco em você, inspiração para este texto...
Gostaria de fazer com que cada pessoa que lesse este texto, sentisse as intensidades do que falo... Mas sentisse da mesma forma... Que fechassem os olhos, e vissem... Que sentissem o cheiro, mesmo não estando lá... Que vissem o brilho, mesmo que ausente... Que conseguissem escutar a voz, mesmo que esteja no maior silêncio ou barulho intenso...
É linda, é apaixonante,
É estupenda, é interessante,
É maravilhosa, é cativante,
É com ela que quero estar todos os instantes...
INFINITOLHOES DE BEIJOS.
FERNANDO LÊDO
PÉROLA
Hoje conheci uma pessoa que era uma ostra:
Tem aquela parte externa de proteção bem forte, resistente, grossa;
No seu interior, quando se abre, percebe que existem ali duas coisas: uma que é a parte fraca, frágil, mole, não tão resistente, a outra, você encontra uma pérola, que depois de alguns acontecimentos começou a ser formada e para os que sabem apreciar mesmo, a beleza da pérola não se resume em seu valor, e sim, nas consequências de sua formação.
Tive a oportunidade de conhecer a parte externa, uma das partes internas (a frágil), agora quero conhecer passo a passo da formação desta pérola.
Não quero roubá-laG, quero ser parte constituinte da ajuda e suporte no revestimento e cuidado de sua PÉROLA.
Tive a oportunidade de conhecer a parte externa, uma das partes internas (a frágil), agora quero conhecer passo a passo da formação desta pérola.
Não quero roubá-laG, quero ser parte constituinte da ajuda e suporte no revestimento e cuidado de sua PÉROLA.
INFINITOLHOES DE BEIJOS.
FERNANDO LÊDO
MOMENTOS: PENSAMENTOS EM PALAVRAS
Ver-te, abraçar, tocar-te, beijar-te, ter teu sorriso...
Suas vontades, mesmo que não completas, eram comuns...
Momentos inimagináveis, momentos inimagináveis anteriormente, vividos...
Tudo foi belo, bonito, Momentos que sinto vontade de voltar, por mais que ele não seja eterno fisicamente, por mais que sejam instantes de relembramento, de matança...
Por mais que sejam um esquartejamento de uma saudade que te chamaP, que suplica sua presença, que te implora ao menos um tempo pequeno...
Aquele beijo correta e perfeitamente encaixado...
O abraço tão apertado que sentia minhas vontades
unirem-se as suas...
Seus sorrisos, que tanto me cativam e me prendem.
Abraçar seu sorriso foi a mais intensa forma que pude ter você...
De cara fechada ao sorriso pleno, Você chama a alegria para dar Tchau a tristeza...
Mas foi, acabou, encerrou...
O que me resta agora é lembrar-me dos momentos,
tê-los em meus pensamentos, e eternizá-los em palavras.
INFINITOLHOES DE BEIJOS
FERNANDO LÊDO
SONETO DE SOR RISOS
Uma bela maneira de começar o dia é SORRIR!
Uma bela maneira de continuar o dia é SORRIR!
Uma bela maneira de findar o dia é SORRIR!
Para que isso ocorra, algo tem que te fazer SORRIR!
SORRIR, algo muito raro...
SORRIR, algo muito difícil...
SORRIR, se verdadeiro, gostoso...
SORRIR, se verdadeiro, perfeito...
Sorriso, quando meu, raro...
Sorriso, quando teu, rotineiro...
Sorriso, quando meu e teu, diário...
Seus sorrisosP, Meus sorrisos,
Nossos sorrisos... Um sorriso.
Uma bela maneira de sorrir sorrisos... Seus... Meus... Nossos sorrisos...
Uma bela maneira de continuar o dia é SORRIR!
Uma bela maneira de findar o dia é SORRIR!
Para que isso ocorra, algo tem que te fazer SORRIR!
SORRIR, algo muito raro...
SORRIR, algo muito difícil...
SORRIR, se verdadeiro, gostoso...
SORRIR, se verdadeiro, perfeito...
Sorriso, quando meu, raro...
Sorriso, quando teu, rotineiro...
Sorriso, quando meu e teu, diário...
Seus sorrisosP, Meus sorrisos,
Nossos sorrisos... Um sorriso.
Uma bela maneira de sorrir sorrisos... Seus... Meus... Nossos sorrisos...
INFINITOLHOES DE BEIJOS
FERNANDO LÊDO
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Escritor de Plantão e Espaço do Artista - Arcilio Júnior
Nesta ultima sexta-feira (02 de setembro) a Biblioteca Popular de Afogados teve o prazer de receber no seu evento mensal "Escritor de Plantão" o escritor e poeta Arcilio Júnior. Em uma manhã muito agradável ele dividiu suas experiências com alunos de escolas públicas do bairro de Afogados.
Agora o blog da Biblioteca abre o seu "Espaço do Artista" para conhecermos um pouco mais desse jovem escritor.
"Começo minha trajetória na poesia aos dez anos, quando escrevo meus primeiros versos e não paro desde então. Tive minha primeira publicação no livro intitulado Tempo de Poesia, no qual fui escolhido entre novos talentos de poetas de língua portuguesa, no ano de 2003. Hoje, aos vinte e nove anos de idade, trabalho como servidor público federal e escrevo meu sétimo livro. Poesia para mim é algo que torna a minha vida mais completa. Escrevo meus poemas de forma a trazer o leitor à poesia através dos sentidos. Palavras minhas que me descrevem são: Se me perguntarem quem sou, diga apenas paixão e terá chamado meu nome. Sou a paixão que não cessa, por tudo que vivo."
Um pouco de sua obra:
Agora o blog da Biblioteca abre o seu "Espaço do Artista" para conhecermos um pouco mais desse jovem escritor.
"Começo minha trajetória na poesia aos dez anos, quando escrevo meus primeiros versos e não paro desde então. Tive minha primeira publicação no livro intitulado Tempo de Poesia, no qual fui escolhido entre novos talentos de poetas de língua portuguesa, no ano de 2003. Hoje, aos vinte e nove anos de idade, trabalho como servidor público federal e escrevo meu sétimo livro. Poesia para mim é algo que torna a minha vida mais completa. Escrevo meus poemas de forma a trazer o leitor à poesia através dos sentidos. Palavras minhas que me descrevem são: Se me perguntarem quem sou, diga apenas paixão e terá chamado meu nome. Sou a paixão que não cessa, por tudo que vivo."
Arcilio Júnior
Construção de Poema
Hei de escrever-te
um dia.
Hoje,
Vou apenas brincar-te;
Minando-te
com palavras macias,
Olhando
Cada gota,
a cair da pena,
imaginando
qual seria
teu toque
em minhas mãos,
que essência
trarias contigo;
Sim,
Tomarás forma
Quando enfim,
enfadado de brincar,
adormecer quieto,
dentro de ti.
Prefácio do livro Poemas ao Pé de Ouvido
Meus dedos te procuram rápido
no desejo de teu corpo
que arde ao suspiro de tua voz ofegante.
minha língua se perde
na lascívia de meu desejo
de te possuir por inteiro,
em gemidos e gozo,
ao entontecer de nossos sentidos.
teu toque aguça meu desejo
e mordo meus lábios
a cada centímetro de meu corpo
percorrido por tua sede
de minha loucura.
e digo palavras desconexas
ao passo que teus dentes
me arranham,
tua saliva me esquenta,
e mordo teus dedos
enquanto alcanças meus ouvidos
e me matas com teu sopro
no êxtase calado,
de amantes que se curtem,
com palavras ao pé de ouvido...
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Escritor de Plantão - Edvaldo Bronzeado
No dia 05 de Agosto, a Biblioteca Popular de Afogados realiza mais um "Escritor de Plantão".
O evento acontece sempre na primeira sexta-feira do mês com um escritor convidado para um bate-papo com os leitores e visitantes da biblioteca.
No mês de Agosto o nosso convidado é Edvaldo Bronzeado.
É filiado a União Brasileira de Escritores e ao Grupo Literário Celina de Holanda. Tem publicado: "MEMBI Flauta de Ossos", "A mão e a pedra", "Sacola de Poesia", alem de participações em diversas antologias.
O jeito peculiar com que recita os seus versos pode modificar o humor das pláteias, tornando-o um dos mais aclamados poetas pernambucanos.
Participou também do nosso "Espaço do Artista" aqui no Blog. Confira o post da sua participação aqui.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Espaço do Artista - José David
Canhotinho, município pernambucano, tem marcas importantes no cenário da literatura e das artes plásticas, quando vem dispondo, ao longo de sua existência, de artístas e personalidades como o escritor José David.
José David chegou ao Recife na década de setenta com uma mala carregada de poemas, pinturas e um fardo de partituras, valsas, boleros, hinos, sambas e frevos nas varias categorias.
Suas obras estão reunidas em livros e coletâneas, alem de vir participando de exposições e coletivas, mostrando sempre sua arte em estilo geométrico.
Um pouco de sua obra:
Velhice - Tempo de Recordação
Já estou na faixa da saudade
Curtindo as doces recordações
As lembranças da mocidade
E vivendo só das ilusões
Quando dois velhos amigos se encontram
O passado logo, logo vira presente
As cinzas do tempo se levantam
As lembranças surgem de repente
É tempo de recordar
É tempo do passaqdo reviver
É tempo de muito e muito reclamar
É tempo de pedir para mais tempo viver
Lamento muito a mocidade que se foi sem dizer nada
Mais ainda, a velhice que chegou sem ter sido por mim convidada
Na mocidade as primaveras são de flores
De muitos sonhos e poesia
Na velhice, quantos dissabores
Na primavera da última fantasia
A mocidade é semelhante à primavera
Tem os encantos da natureza
O lirismo da poesia
A quimera dos sonhos, quanta beleza
E a embriaguez da fantasia
Só de emoções estou vivendo
Relembrando os bons tempos da mocidade
Pouco a pouco estou morrendo
Porque fugiu de mim a felicidade
Eu gosto muito de sentir saudade
Ela sempre traz recordação
Relembra os bons tempos da mocidade
Um balsamo para o meu coração
O tempo que levou a minha mocidade
Sem que pudesse evitar
Deixou as marcas da sua maldade
Nos cabelos e no meu triste olhar.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Espaço do Artista - Renaldo Tenório de Moura
Convidado para o projeto "Escritor de Plantão" do mês de junho da Biblioteca Popular de Afogados no dia 17 (sexta-feira) das 9h às 12h.
É poeta da União Brasileira de Escritores e membro da Academia Maçônica de Letras -AMALER. Tem Doutorado em Ciências - Área de Botânica (UFRPE) e Mestrado em Oceanografia (UFPE). Tem ministrado cursos e palestras sobre Estudos de Impactos Ambientais e Licenciamento Ambiental em várias Instituições, a exemplo do Curso de Pós-Graduação da FUNESO, no CREA-PE, no Clube de Engenharia. É do IBAMA, atualmente cedido à CHESF. É Autor do Livro: Ei moço, eu sou Poeta? o qual gerou Peça apresentada pelo SESC durante o II Festival de Literatura de Garanhuns – FLIG e no SESC/Recife, PE. As suas mais recentes contribuições para área técnico-científica, são sobre: Licenciamento ambiental; Hidrologia do Litoral de Pernambuco e sobre Saúde ambiental. Tem participação na Antologia das Águas; O Planeta feito Quintal; Programa Quarta as quatro, 50 anos da UBE; Antologia de Poemas da UFRPE; Revista Oficina de Letras (SOBRAMES). O seu livro de poesia mais recente é o Tempo em um ponto, lançado em Lisboa com o patrocínio da COSILIS. Criou bibliotecas em comunidades carentes e de difícil acesso. Destacam-se a Biblioteca indígena da aldeia dos Xucurús-kariris, na divisa de Pernambuco e Alagoas, a revitalização biblioteca de João Alfredo e a biblioteca maçônica do Grande Oriente Independente de Pernambuco.
Um pouco de sua obra:
ÁGUA
Fonte da vida,
Alma dos rios,
Dos lagos sonoros,
Dos lagos sombrios,
Do mar, do mar, do mar.
Veio que pulsa
Que rompe, que brilha,
Quando brota da terra,
Que maravilha o lume do olhar.
Cachoeira que encanta,
Chuáááááááááááááá.
Partículas de vida, da atmosfera,
Que rola na folha, renasce no chão.
Principio das eras que fura a rocha,
Mas faz no riacho, do embrulho da lama
O Pão da biosfera,
Hidrosfera, hidrosfera, hidrosfera.
Água que molha a paisagem,
Que molha a terra
E cresce o trigo,
E fermenta o pão
E cura a fome.
Água que irriga a sede
E acalma, e deságua
E borbulha na alma,
Fonte da vida
Água, água, água
A MÁQUINA
Emblemática
É do tempo, a máquina
Tudo conta
Milimetricamente
E automática
É eterna, periódica, sistemática
Mecânica, astronômica
Universal e esquemática
Excêntrica máquina
Perfeita, é exata, cíclica
Precisa e inelástica
Implacavelmente senozóica
Necessariamente cronométrica
Infinitamente rítmica
Extremamente matemática.
DA TERRA, A CINZA
Do Chão brota o Homem
Como brota do chão, a árvore
Mas ignora o tempo
E destrói seu Chão
E vai além
Desfolha a Terra e fere a vida
Desforra o Berço e mata o irmão
Acinzenta a Fonte
Empalidece a Mãe
E como quem sente
Ou como quem seja
Filho bastardo
Procura um Pai
E como um perdido
Pergunta descrente
Quem é, de onde vem
Quem fez o Universo
Para onde vai.
LAMA DA VIDA
O sol presente,
Presente dos céus,
Incide no verde, na vida,
Na clorofila do manguezal.
À luz das águas afastam-se espumas,
Alicerçam-se ideais,
Eleva-se a vida aos mais altos palcos
Micróbios, macróbios, onívoros comensais
Em perfumados jazigos e sulfídricos vergeis.
Poesias fervilham em festival;
Corre nas veias, mais do que sangue,
Que hemoglobina: xilema, floema,
Propágulos, rizomas, água e sal.
Caem folhas e vidas. Critica o poema,
A queda precoce, com olhos florais.
Nas cavernas profundas, no lamaçal,
Caranguejos e ostras, sem consciência,
Agonizam a já impossível sobrevivência.
Aflora-se justiça diante da lama, da natureza,
Da folha caída, da árvore tombada.
Mangueza-se a beleza, natura-se a alma,
Sublima-se a lama, a lama da vida.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Espaço do Artista - Pedro Martins
Pedro Martins Silva, Professor, Jornalista e Poeta, nasceu nos limites dos arrabaldes do Recife: Madalena, Zumbi e Torre.
Teve o despertar para o ato de escrever muito cedo, a partir dos encontros no "Grupo Escolar Martins Júnior", na Torre, dado ao envolvimento em atividades literárias e a prática de leitura.
Em junho de 2010 lançou mais uma obra reunindo poemas do cotidiano.
Atualmente coordena os projetos: "Escritor de Plantão" e o "Concurso de Poesias" da Biblioteca popular de Afogados, além de vir preparando um novo trabalho, compreendendo contos e poemas, que será lançado em breve.
Considera-se um incansável no que se refere à realização de eventos que possam estimular, despertar o gosto pela literatura e descobrir valores no âmbito das comunidades.
Um pouco de sua obra:
MINHA RECIFE
Rio Capibaribe Salva o Beberibe
Capibaribe, encanto-me
com a tua forma mansa
e o tanger das águas
oriundas das grogueias.
Destroço-me por assistir
a tua vaidade secular
conduzindo no teu leito
matérias poluentes.
Capibaribe, rio das ribeiras,
das casas de banho e
acalentador dos restos
do desuso social.
Capibaribe, pelo teu potencial
roga por teu parente Beberibe
que agoniza assoreado e sem
poder respirar.
Capibaribe, seja solidário ao
Rio Beberibe que banha Passarinhos,
escorre por Dois Unidos, represa em
Caixa D’Água, aporta no Porto da Madeira,
invade triste as campinas de Peixinhos
morrendo na beira da praia no Sítio Novo.
Março/2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Espaço do Artista - Wellington Dantas
Wellington Dantas nasceu em 1938 em Caicó, RN, de onde se mudou para Natal e em 1960 para o Recife, quando ingressou na equipe que iniciaria a SUDENE, depois de fazer um curso na CEPAL/Nações Unidas sobre desenvolvimento econômico. Formou-se na Faculdade de Direito do Recife em 1964 e fez Licença e Mestrado em Economia na Universidade Católica de Louvain, Bélgica. Em 1986 passou a trabalhar na CHESF, até aposentar-se. Reuniu poemas escritos ao longo da vida no livro "Textos Poéticos", editado pelo autor na Bagaço em 2009. É membro da UBE (União Brasileira de Escritores). Radicou-se em Olinda, onde reside desde 1972. É casado com Marta, com quem tem dois filhos, Luciana e Rodrigo, ambos profissionais do Direito. Em 2010, teve dois poemas selecionados no Concurso de Poesia da Biblioteca Popular de Afogados e publicados na “Coletânea de Poemas” premiados. Participou da Fliporto Digital 2010 e teve um poema incluído na coletânea “Os Cem Melhores Poemas do Prêmio TOC140, Poesia no Twitter”.
Um pouco de sua obra:
EXÍLIO, AINDA
Não sei donde me vem
esta inquietação sem causa,
que me oprime o peito
com ânsias e espinhos.
De repente, minha rua,
tantas vezes percorrida,
tanto tempo vivida,
se faz irreconhecível.
O lugar onde eu esteja
não é jamais aquele
onde desejava estar:
sinto faltar-me o ar.
O lugar onde busco repouso,
o lado para o qual me volto,
são sempre lugar e lado errados,
me dão ânsias de partir.
Em meio a tudo, o sentimento de perda.
Mas afinal, o que perdi?
O que estava procurando,
sem nem saber o quê.
Esta inquietude que sinto,
(acabo de descobrir),
saudades de um país distante,
que mora dentro de mim.
(Olinda, 2003.
Publicado no livro “Textos Poéticos”,
editado pelo autor em 2009.)
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DIAMANTES
O tempo esmaga,
Sob o peso de suas camadas,
As cinzas de nossas vidas.
Como resgatar
Os diamantes soterrados?
(Selecionado em concurso da Biblioteca
Popular de Afogados, foi publicado em
sua “Coletânea de Poemas” em 2010.)
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GALOS
A madrugada fria
De vento e chuva
Desfaz
A promessa do amanhecer
E cria a multidão inumerável
De desconsolados
Emudecidos galos
(Selecionado na FLIPORTO DIGITAL 2010,
foi incluído na coletânea “Os Cem Melhores
Poemas do Prêmio TOC140, Poesia no Twitter”.)
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