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Os livros abaixo já fazem parte do acervo da Biblioteca:
O teatro de Aristóteles Soares - Volume 01 |
O teatro de Aristóteles Soares - Volume 02 |
"Quando conheci Aristóteles Soares, em 1978, na redação do Diario de Pernambuco, ele já era "consagrado e esquecido". Por que um dramaturgo premiado pela Academia Brasileira de Letras, encenado no eixo Rio-São Paulo, integrante da Escola do Recife, considerado um dos principais autores do chamado "Teatro Nordestino", sucesso de público e de crítica, estava agora, fora da lembrança da cultura oficial e da nova geração teatral? Seria a repetição do velho pensamento de que, "se fosse baiano", já seria nome de rua, de praça, de escola? Já teria um memorial ou uma fundação com seu nome, incentivando e promovendo os estudos das artes cênicas?..."
Trecho de Jones Melo retirado da orelha do livro
Artimanhas de Malazartes - Rogério Rangel Costa |
A Prefeitura do Recife, através da sua Fundação de Cultura, edita Artimanhas de Malazartes, de Rogério Rangel Costa, escolhido como o melhor texto teatral - versão 2009, dos Prêmios Literários Cidade do Recife, concurso promovido pelo Conselho Municipal de Política Cultural, instituído nacionalmente pela Prefeitura do Recife, desde 1972.
O seu autor, conhecedor da cultura regional dá vida a um dos personagens mais instigantes dos contos populares e das tradições orais, bela herança portuguesa e africana: o Malazartes.
Fabuloso arquétipo do trapaceiro, símbolo da matreirice e da esperteza, herói ou anti-herói, Malazartes é recriado com desenvoltura, impregnado de misticismo e de picardia.
São elementos tão referenciais na cultura do Nordeste quanto o são os outros endiabrados personagens, e suas estripulias próprias da sátira e da visão social que Rogério Rangel Costa imprime ao texto.
Mas ganham uma dimensão universal explicada pelo próprio autor:
Artimanhas de Malazartes é, assim, dramaturgia regionalista, contextualizada como comédia de costumes, embora alcance dimensões de universidade quando expõe os variados conflitos humanos.
Heloísa Arcoverde de Morais
Recife conta o São João |
"A partir da edição, em 2007, de uma primeira coletânea de contos natalinos, Recife conta o Natal, surgiu a idéia de uma semelhante, que abrigasse contos juninos. Nasceu assim este livro Recife conta o São João.
São treze contos, dos quais boa parte, para nossa surpresa, já estavam escritos quando autores e autoras foram convidados/as a participar deste trabalho.
Sem qualquer exigência imposta pelos editores quanto a enfoques específicos, natureza regionalizante, fatos e tópicos juninos, a presente coletânea reflete um momento rico da narrativa curta em Pernambuco, em que a transfiguração se sobrepõe ao mimetismo, que caracteriza grande parte da chamada literatura regionalista, não raro enveredando pela caricatura chauvinista centrada nos causos eivados de figuras típicas da tradição coronelesca."
(orelha do livro)
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